A Noite do Ataque Sexual de un Lobisomem



A Noite do Ataque Sexual de um Lobisomem

Scarlett acordou no meio de um violento orgasmo. Ainda agora, sentada na cama, banhada de suor, sentia os músculos vaginais e uterinos se contraindo involuntariamente, num gozo que reprimia quando acordada...o relógio marcava 2h da madrugada. Scarlett jogou as cobertas longe e foi para o banheiro.

Abriu o chuveiro e deixou cair sobre o corpo ardente a água fria, esperando que aquilo pudesse apagar o fogo ardente que a consumia. Em uma semana, aquela era a terceira vez que gozava dormindo! Aquilo devia ser consequência de sua prolongada abstinência sexual. Desde que terminou com o ultimo namorado, fazia seis meses que ela não  transava com ninguém. Cansada de ser explorada e iludida, pegara nojo e horror de homens. De todos que haviam passado pela sua vida, nenhum prestava. Uns pediam dinheiro, outros mentiam para ela. 

Cansada, Scarlett decidiu que iria viver somente para seu trabalho como secretaria no consultório odontológico, pela manhã, e a faculdade de tarde. Enquanto acordada, não sentia falta, nem mesmo pensava em sexo, mas ao adormecer, seu corpo apetitoso assumia o comando e deixava aflorar o desejo reprimido.

Desligou o chuveiro e voltou para o quarto enrolada na grande toalha felpuda, com cheirinho de amaciante. Fazia muito calor. 

Agora seria muito dificil adormecer novamente... pensou em tomar um comprimido, mas desistiu. Vestiu a calcinha e a camisola, deitou-se nos travesseiros e deixou a luz do abajur baixinha, dando ao ambiente uma palida tonalidade violeta.

Fechou os olhos...começou a divagar sobre sua rotina do dia seguinte. Atender os pacientes, estudar...sua vagina ainda estava molhada, e essa sensação a incomodava. Teria de se acostumar. Nenhum homem a faria de boba. Nunca mais.

Estava quase cochilando, quando sentiu alguma coisa tocar seu seio. Um toque delicado, mas firme. Intrigada, abriu os olhos... estava sozinha e o quarto inundado pela morbida luz violeta do abajur. Mas, estaria mesmo sozinha? Scarlett tinha a impressão de que olhos invisíveis a observavam... fechou os olhos, tentando dormir novamente.
O toque se repetiu. Mais claro dessa vez, como se os dedos fortes de um homem acariciassem com firmeza seu mamilo. Dali a pouco, eram duas mãos invisíveis que massageavam seus bicos, fazendo-a se contorcer de excitação. Devo estar sonhando de novo, pensou Scarlett. Mas não queria acordar.

Com muita delicadeza, o ser invisível beijou seu pescoço...Scarlett sentia aquela língua molhada e quente. Com um jeito não muito delicado, algo fez ela despir a camisola, abaixou sua calcinha, e depois a língua fantasma afastou seus grandes lábios, procurando o clitóris durinho... então ela foi ao delírio. Scarlett gozou com as mãos grudadas na cabeceira da cama, entre o pavor e o êxtase, ela sentiu que um membro grosso à invadia em estocadas famintas, para dentro, para fora... fora de si, abriu bem as pernas e abraçou aquele corpo quente e suado que não podia ver, mas que ao seu tato era peludo e forte. Sentiu que ele tambem gozava e se derramava dentro dela. De repente a luz do abajur se apagou e tudo ficou escuro.

Quando Scarlett despertou de seu sono saciado, de seu quase desmaio, continuava tudo escuro... debaixo de seu corpo ela nao sentia o colchão macio e quente, mas sim algo gelado e mole, parecia mato. Será que o sonho ainda continuava, e se transformara em pesadelo? Mas, de repente, notou uma luz fraca... era de um toco de vela, aceso no meio da mata onde ela estava deitada. A medida que seus olhos iam se acostumando com a obscuridade, Scarlett notou que estava em uma floresta... como foi parar alí?

Notou que alguém se aproximava, com uma vela na mão. Era um homem, com uma grande barba escura, cabelos bem curtos e ao que parecia, forte e sujo de barro . Scarlett gritou, mas não ouviu nada, apenas os sons dos grilos, então àquele homem chegou perto dela e disse: -Bem vinda ao nosso lar, Scarlett, minha querida... - disse, tocando-a com a mão. 

Eu sou um lobisomem espiritual ou um Incubus, eu vi você sozinha, e resolvi que seria minha... não se preocupe, eu nunca farei com você o que os outros fizeram. Agora venha... venha para a nossa nova casa, essa floresta agora é sua também e você é minha para sempre.

FIM

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