Aluna e Professor


Era verão em Curitiba e o calor estava insuportável, o que era atípico. As aulas da faculdade começavam às 13 horas naquela tarde, era a primeira aula do curso de Psicologia.
Giulia arrumava o cabelo sempre com uma fivela prateada prendendo-lhe a franja que caía nos olhos castanhos. Os cabelos eram compridos pela cintura, lisos e combinando com a cor dos olhos.
Estava ansiosa, e ao chegar lá, sentou-se na primeira carteira à espera da professora de Filosofia. Percebeu que em sua classe só havia mulheres, o que era de se esperar, afinal o curso era novo e não era muito divulgado entre os homens.
Os bochichos e conversas cessaram quando o professor entrou em sala. A estranheza das garotas tomou conta do recinto. Nunca tiveram, até aquele dia, aula com um professor. A maioria delas vinha de um colégio interno que era associado à faculdade.
Giulia o observou atenta e algo havia lhe chamado à atenção. Ele era alto, com aproximadamente 1,90 de altura, ombros largos e fortes, olhos azuis e cabelo negro.
— Boa tarde. – Ecoou uma voz grossa na sala, calando aquelas que ainda estavam conversando.
Um arrepio se alastrou pelo corpo de Giulia ao ouvir a voz ensurdecedora daquele macho à sua frente. Nunca lhe passou pela cabeça ter aulas com um homem. Não havia tido contato, até aquele momento, com homens em sala de aula.
— Iremos ter aulas de filosofia pelo ano inteiro. Espero que tenhamos um bom relacionamento.
Ela já não escutava mais nada. Seu olhar pairava em cada pedaço do corpo dele, tendo pensamentos nem um pouco pertinentes a aula de filosofia.
— Me chamo Carlos. Sou seminarista.
Seminarista Carlos? Perguntou-se Giulia. Seria um desperdício para a sociedade ter um homem maravilhoso daquele, guardando-se para sempre.
Ambos os olhos ainda não haviam se cruzado. Mas as pernas de Giulia não paravam de fazer isso. Queria chamar a atenção dele, mas não sabia como. Somente ao responder a chamada, o primeiro olhar lhe corre o corpo, e numa cruzada de pernas o constrangimento.
Passadas algumas semanas, e as trocas de olhares ficaram mais intensas, porém discretas. Seria um absurdo ter uma aluna se relacionando com um professor e este ainda era um seminarista. Era contra as regras, tanto da faculdade quanto as leis religiosas.
Giulia sonhava com Carlos. Sonhos quentes. Imaginava aquelas mãos enormes tateando seu corpo.
Ele, por sua vez, tentava desviar de todas as formas o olhar de Giulia. Mas lhe vinha sempre no pensamento àquela boca volumosa e vermelha, o corpo escultural e bem desenhado. Giulia era uma menina com corpo esplendoroso, diferente das demais, tinha a pele impecável e macia.
Giulia pensou em como chamar mais a atenção dele. Soltou os cabelos e passou um perfume de flores. De tanto se arrumar, chegou atrasada. Entrou em sala e seu perfume se alastrou, deixando Carlos ainda mais estremecido com sua beleza.
Depois da aula, Giulia ficou esperando todas saírem.
— Professor, o senhor é seminarista há quanto tempo?
A pergunta o fez tremer na cadeira.
— Qual o motivo da pergunta Giulia?
Nesse momento ela debruçou e apoiou-se na carteira dele, deixando um rastro de decote à mostra. Claro que mesmo sendo seminarista, Carlos ainda era homem, e seus instintos não o fizeram olhar para outro lugar, senão para aqueles lindos e redondos seios a sua frente.
— Curiosidade. Você me parece ser tão novo e já fez seus votos.
Como de supetão ele levantou da cadeira dando dois passos para trás.
Giulia não era fácil. Apesar da pouca idade, já fazia os homens enlouquecerem. E sabia provocá-los, isso ela tirava de letra.
— Fiz meus votos esse ano. Mas sou professor há dois.
Giulia se aproximou. Deixou cair o lápis no chão, com o propósito dele abaixar-se e alcançá-lo para ela. E é claro que funcionou.
Ao abaixar-se, Carlos observou o formato estonteante das pernas de Giulia. Ela, aproveitando o momento, ajeitou a saia deixando de modo que ele percebesse ainda mais suas curvas.
—Você é um homem muito formoso, Carlos. Acho que fazer votos, no seu caso, é um desperdício.
Carlos ficou espantado com tamanha audácia. Mesmo assim, ficava maravilhado e hipnotizado com a boca de Giulia.
-Giulia, contenha-se e me respeite! Você precisa mais de igreja. Vá à missa no domingo, tente reaver seus conceitos.
Giulia se absteve. Colocando o lápis entre os lábios, dando um ar de menina, foi saindo.>
— Tudo bem. Com você me pedindo assim, eu vou.
Domingo, Giulia assistiu toda a missa feita por Carlos e mais um padre. E ao final dirigiu-se ao confessionário, onde Carlos já estava atendendo aos fieis. Demorou-se, esperando todos irem para que pudesse ir por ultimo.
Ajoelhou-se e começou a falar. A principio, Carlos ainda não havia a reconhecido.
— Bom dia. – Disse ela.
— Bom dia, pode começar. Ela tirou o véu que lhe tapava o rosto.
— Carlos, tenho tido alguns sonhos estranhos.
— Que tipo de sonhos?
— Sonho quase toda noite com o meu professor. Ele sempre esta vindo em minha direção na sala de aula vazia. Coloca-me sobre sua carteira, beija e acaricia meu corpo e fazemos loucuras.
Carlos sentiu um calafrio na espinha. Reconheceu aquela voz doce. Não sabia o que dizer. Saiu do confessionário e com rapidez entrou em uma das salas da igreja onde os fieis não podiam ter acesso.
Giulia sentiu-se satisfeita. Desvirtuar Carlos era um prazer.
No outro dia, Giulia vestiu-se da melhor roupa. Penteou-os cabelos de outra forma. Chegando a sala de aula leu o recado escrito no quadro: AULA SUSPENSA POR HOJE. Foi até a secretaria da faculdade saber quais os motivos. A orientadora não deu muitos detalhes, mas os professores estavam todos reunidos em uma sala para uma reunião. Entristecida, esperou mais alguns minutos para ver se alguém saía daquela sala. Esperou por mais de 15 minutos até que a porta se abriu, o ultimo a sair foi Carlos.
Ela o seguiu até a casa dele. Ele sempre ia a pé para casa e para o trabalho, pelo fato de morar a poucas quadras dali. Chegando a sua casa, Carlos entrou e de surpresa Giulia apareceu em sua frente. O coração dele disparou vendo aquela mulher maravilhosa.
— O que faz aqui Giulia? Aconteceu alguma coisa?
— Sim professor. Posso entrar? Ele hesitou por um momento, mas a deixou entrar.
— Fale Giulia.
Ela não fez nada. Simplesmente o olhava. Ele tentava decifrar aquele olhar, mas era impossível. Ela se aproximou deixando-o ofegante. Passou a mão nos cabelos negros, olhando sempre nos olhos azuis. Ele sentiu aquele perfume arrebatador, fechou os olhos e se deixou levar pelo momento, sem se preocupar com os votos religiosos ou se era sua aluna o seduzindo. Giulia tentou ser o mais suave possível, encostou seu busto no corpo dele delicadamente.
Com a ponta dos dedos acariciou o rosto dele o puxando pelo pescoço para perto de sua boca. Ele estava intacto. Ela por um momento ficou com medo que ele a rejeitasse, mas continuou a cena. Ficou na ponta dos pés e passou a boca na orelha de Carlos.

Automaticamente, ele a agarrou pela cintura arrastando-a contra a parede. Os dois se beijaram numa selvageria sem igual. Beijaram-se por tanto tempo que a boca de Giulia ficou amortecida. As mãos de Carlos começaram a correr no corpo escultural dela, a fazendo soltar alguns gemidos de prazer. As mãos de Giulia passaram pelos músculos das costas dele, o arranhando e dando mordidas nos lábios. Ele, já a flor da pele, não conseguia pensar em mais nada que não fosse arrancar as roupas dela e se deliciar daquele corpo. Tomado pelo prazer, Carlos desceu os dedos até o ponto critico de Giulia. Ela tentou segurá-lo…
— Deixe-me tocá-la!
Ela prendendo as mãos de Carlos entre suas coxas, foi deixando-o tocá-la devagar por debaixo da saia. Quando ele escorregou os dedos na cavidade já extremamente molhada de Giulia, esta soltou um gemido de prazer que o deixou maluco e dessa vez ele colocou os dedos mais a fundo. Ela se entrelaçava e estremecia, tinha espasmos nunca tidos antes. Sem parar de beijá-la Carlos sugava o pescoço de Giulia sem se importar em deixar marcas.

De repente Giulia, já no ápice, solta um gemido agarrando com as duas mãos, por cima das calças, o pênis de Carlos.
— Quero-te dentro de mim agora.
Ele levantou a saia de Giulia agarrando-a pelas nádegas e a levou em seu colo para o sofá.
Giulia mais que depressa começou a desabotoar os botões da blusa de Carlos. Ao tirá-la ela ficou por alguns instantes admirando o corpo de traços perfeitos e desenhados dele.
Com uma mão Carlos desamarrava os laços da blusa de Giulia, e com a outra lhe apertava as nádegas com força, gemendo em seu ouvido…
— Giulia, Oh! Perfeita, como você é perfeita…

Ao desamarrar a blusa e tirar a saia, Carlos alisava o corpo de Giulia impressionado com as curvas. Com a ponta da língua massageou os bicos do seio dela, deixando-a arrepiada de prazer.
Carlos, sentado no sofá e Giulia de pé em sua frente, ela pegou o “mastro rígido” esfregou-o em seus seios e o lambeu até provocar em Carlos gemidos e sussurros…
Ele a jogou no sofá ficando por cima dela.
Colocou o sexo rigidamente duro em sua cavidade vaginal apenas forçando a entrada…
— Você quer? – Perguntou ele, provocando Giulia.
— Mais que qualquer coisa…
Mais algumas provocações e finalmente a penetração. Gritos e gemidos eram escutados pelo lado de fora. A excitação era tão grande que o sofá se arrastava pela sala com a força dos dois corpos.
Giulia o prendia com as suas pernas, fazendo-o ficar dentro dela por mais tempo.
Ele lambia e mordia os seios de Giulia. Até que ela chegou ao gozo de forma que seu corpo amolecera.
—Goze mais pra mim… Goze Giulia! Você queria a mim… agora você me tem!
Ela estremeceu por mais de uma vez, sua vagina se contraiu com força fazendo Carlos não poder segurar mais…
Os dois caíram no tapete. Olharam-se por um momento. Giulia deitou a cabeça no ombro de Carlos e cochilaram, ali mesmo.

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